Quinta dos Roques
No início da década de oitenta virou-se uma página na história desta quinta. A agricultura tradicional de subsistência, onde as vinhas eram cultivadas à força de braço e as uvas entregues na cooperativa de Mangualde, chegou ao fim. Em seu lugar começou a ser construído um projeto que visava a produção de vinho do Dão da mais alta qualidade. A primeira etapa deu prioridade às vinhas. Escolhidos os melhores terrenos de origem granítica e, por vezes, xistenta, situados em encostas suaves viradas a Sul, neles foram plantadas as melhores castas da região segundo as técnicas mais modernas. Passados alguns anos, quando a produção das vinhas começou a ser consistente, foi construída a nova adega. Nela se procurou conciliar o moderno com a tradição, a ciência e a técnica com a arte. Lado a lado, numa simbiose perfeita, surgiram as prensas eletrónicas com os lagares de granito, as cubas de aço inox com as barricas de carvalho, os sistemas de frio com as caves subterrâneas. E os primeiros vinhos nela elaborados logo mostraram que se estava no caminho certo.